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Bullying!

Fenômeno muito discutido nos meios escolares, acadêmicos e entre psicólogos, que "compreende todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro, causando dor e angustia e executadas dentro de uma relação desigual de poder, seja por diferença de idade, tamanho, desenvolvimento físico ou emocional, ou pelo apoio maior dos demais".
Pioneiro em diagnosticar o bullying o professor norueguês Dan Olweus, fez uma pesquisa (1989) com cerca de 84 mil estudantes, 300 a 400 professores e mil pais e verificou que um em cada sete alunos estava envolvido nesta prática. Desde então o fenômeno teve repercussão mundial com campanhas nacional anti-bullying promovida pelo governo norueguês.
Às vezes consideramos casos dessa natureza (o bullying) muito distante da nossa realidade, mas no Brasil bem como em Dourados já presenciamos fatos bastante graves relacionado ao bullying, temos de agressão seguida de morte em uma escola estadual e uma tentativa de assassinato em uma escola municipal.
Por que nossas crianças e adolescentes se tornam sarcásticas, violentas, maldosas, o que as tem levado a praticar atos de extrema maldade? Não se pode generalizar as causas que levam as práticas do bullying, tudo tem de ser analisado criteriosamente e com muita dedicação.
Teóricos apontam que geralmente são crianças e adolescentes "que pertencem a famílias desestruturadas com pouco relacionamento afetivo e cujos pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, oferecendo o comportamento agressivo ou explosivo como modelo na solução de conflitos, o que em tese, aumenta a probabilidade desses jovens se tornarem adultos com comportamento antissociais e/ou violentos".
Há uma divergência entre quem pratica mais bullying, uns apontam os meninos, outros as meninas, mas existe uma coerência entre os estudos: a forma de praticar é diferente entre os sexos. Meninos tendem a serem agredidos principalmente por meninos, meninas por ambos os sexos. Alunos mais novos tendem a exibir mais agressão física, em alunos mais velhos predomina as agressões verbais, e o local de maior ocorrência das agressões é dentro da escola na sala de aula e pátio. As agressões podem ser consideradas diretas: verbais e físicas. Indiretas: atitudes de indiferença, isolamento e difamação. 
Vale ressaltar o cyberbullying que extrapola os limites da escola e decorre da utilização de novas mídias e tecnologia como recurso para divulgar segredos, ofender, denegrir, difamar e excluir.
Grandes podem ser as consequências para as pessoas que são submetidas ao bullying, podem tornarem-se agressivas, inseguras, com baixo rendimento escola, baixa autoestima, gerar medo e ansiedade.
Portanto, devemos enquanto educadores (somos todos!) observar os nossos pequenos, nossos adolescente e nossos jovens, buscando dentro do contexto social do qual estão inseridos, se desenvolver em paz e harmonia, para que a sociedade do futuro, pais, comunidades e escolas possam usar do seu tempo e recursos para realizarem coisas boas e felizes.


FONTE: O Progresso